O medo da perda está presente não somente em um relacionamento amoroso – mas em qualquer tipo de relação – porém é no relacionamento amoroso que este medo tem consequências negativas. O medo da perda em um relacionamento pode tornar-se um problema devido a sua intensidade, quando um dos membros sente tanto o medo de perder que acaba gerando sentimentos negativos para com o parceiro e por consequência este medo pode tornar-se o pivô da separação. Pensando nisto separamos algumas reflexões que levam à superação deste medo.
#1 Entenda o motivo do seu medo
Todo medo tem um motivo, uma causa. Tendo em vista que o medo é o sintoma, este em particular pode ter várias causas, sendo que dependem de pessoa para pessoa. O medo da perda pode estar relacionado ao medo de ficar solteira, principalmente em mulheres com mais de 35 anos, que podem sentir-se inseguras devido às demandas sociais. Neste caso a mulher não quer perder o parceiro porque não deseja ficar solteira. O medo de sofrer também está relacionado ao medo da perda, afinal, o termino do relacionamento trará sofrimento.
Geralmente as consequências da perda são mais temíveis do que a perda em si. Desta maneira, primeiro é preciso saber do que realmente você tem medo, para refletir sobre ele.
#2 Reflita sobre as causas do medo
Após entender este medo, é preciso refletir sobre ele. Este medo por ser infundado, como quando éramos crianças e tínhamos medo de coisas que não necessariamente nos traziam perigo algum. O refletir sobre o medo é também desmistificar algumas crenças próprias.No caso do medo de ficar solteira, este medo pode ser proveniente da crença – esta adquirida socialmente – de que a mulher não deve ficar solteira, principalmente depois dos 35 anos.
Pois bem, esta crença é “perigosa”, pois algumas mulheres acabam aceitando alguns relacionamentos disfuncionais apenas para não ficaram solteiras, trazendo sofrimentos que o “estar solteira” não traria e até mesmo deixando de se relacionar com outras pessoas.
Portanto, é preciso refletir sobre a real causa do medo para entender se este tem fundamento ou não, assim como, tentar perceber as crenças disfuncionais que se pode ter sobre estes temas.
#3 Perceba as causas negativas do medo no relacionamento
Este medo pode tornar a mulher superprotetora com seu parceiro, como também pode trazer ciúmes e um toque de “controle” sobre o outro, pois quem não quer perder, não erra para não perder, mas também não quer que o outro erre. Desta forma o parceiro pode sentir-se sufocado no relacionamento e, como dissemos anteriormente, o medo da perda pode ser o motivo de você perder seu parceiro. É preciso então observar seus comportamentos para com seu parceiro e perceber as consequências positivas ou negativas que estes comportamentos estão trazendo. Seja comportamentos tidos em consequências do medo da perda ou não.
#4 O relacionamento é incerteza
A insegurança está intimamente relacionada ao medo e juntando com a incerteza do relacionamento – por mais que já sejam casados-, pode deixar o convívio a dois insustentável. É preciso, portanto, estar aberta a essas incertezas e juntos fazer com que seja possível resolver os problemas diários existentes em um relacionamento.
Tendo sempre em mente que o relacionamento poderá acabar e isso não necessariamente é o fim do mundo para você. Gosto de dizer que todo relacionamento é um aposta e como todo aposta é preciso estar aberto às consequências.
#5 Só você consegue superar seus medos
Para superar os próprios medos é preciso investir em si, aumentar a própria confiança e autoestima. Tenha outros afazeres além do relacionamento, invista em sua carreira, nos estudos, tenha hobbies. É preciso ser autossuficiente – não estou falando só financeiramente -, mas em todos os aspectos.
Não deixe de investir no relacionamento, mas este deve ser uma consequência, uma junção de duas pessoas que se complementam, ou seja, o encontro de dois completos. Investindo em você mesma, o medo da perda torna-se, aos poucos, algo sem razão de existir, pois se o outro te complementa, você saberá também viver sem ele.
Desta forma, o relacionamento acontece de uma maneira mais natural, real e verdadeira onde seus integrantes estão livres para comportar-se como desejam e fazer o que entendem, juntos ou não.