Afinal de contas, “o que querem as mulheres?”

O título acima, já pode até ter virado jargão pela quantidade de citações ao qual já fez parte além de já ter ilustrado desde livros, páginas de revistas e uma minissérie da TV aberta.

O feminino conserva em si um mistério, um quebra-cabeça, um labirinto, um enigma, uma charada, um universo de ideias, sensações e emoções que fazem de muitas mulheres seres inatingíveis pelos homens e até mesmo por outras mulheres que se encontram interessadas e que “batem muita cabeça “ até perceberem o quanto é importante propor cuidar, ouvir, galantear, conquistar, querer estar com uma mulher.

Figura velada, história mítica, em alguns momentos as mulheres são um poço de antagonismos, podem ser magras, mas insistem em achar o contrário. Quando tudo está sob controle, alguma coisa diz que algo está para acontecer e logo as mais cismadas não conseguem manter o equilíbrio. Quando o vermelho cai bem, ela insiste no marron porque quer algo mais. Quando alguém diz para ficar e esperar, ela pega a bolsa e corre atrás.


Quando Freud não conseguiu responder à questão título desse post não necessariamente que ela precisa ter uma resposta objetiva, direta, específica e pontual. Digamos que trata-se de uma passagem, uma porta para que a fala do feminino fosse escutada de uma maneira atenciosa, pois assim talvez conseguiríamos entender melhor o que se passa ao nosso redor. E quando eu falo nosso, não digo única e exclusivamente do mundo masculino e nem do feminino, mas da interação, intersecção, junção, mesclagem, sobreposição da subjetividade e sexualidade do homem e mulher.

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Diante das questões que norteiam esse contexto, acontece o XIX Encontro do Campo Freudiano com o tema: “Mulheres de hoje, figuras do feminino no discurso analítico” promovido pela Escola Brasileira de Psicanálise.

Será realizado no Hotel Pestana em Salvador nos dias 23 e 24 de novembro.

Não necessariamente que esse evento é destinado somente à profissionais da área, mas é acima de tudo um espaço para discussão sobre a mulher no contexto atual. Com certeza seria muito interessante se pessoas de outras áreas pudessem participar para que justamente sejam criadas possibilidades de trocas, questionamentos, e ideias que acrescentem na vida das pessoas.

Está feito o convite.Mais informações pelo site: Mulheres de hoje

Até mais!!

Márcio Oliveira

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Meu Blog: As Palavras

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Psicólogo, consultor de relacionamentos e quase Mestre pela USP-SP. Meio NERD, completo romântico, mas não abre mão de um intenso beijo na boca e um alinhamento entre coração, corpo e mente.

4 comentários No Afinal de contas, “o que querem as mulheres?”

  • Olha, eu poderia jurar que tudo que disse Thaily é muito simples se não fosse a incalculável diversidade da subjetividade que tudo isso carrega…mas enfim….enquanto não se decifra tal enigma dessa Esfinge, resta aos homens tentar, tentar….e tentar….

  • Posso arriscar dizendo que o que nós queremos é simples… mas é mais do que a maioria das pessoas almejam… uma vida profissional estável e uma família feliz?
    Mais… queremos parar o tempo e admirar as estrelas, tomar um bom vinho, olhar nos olhos… rir sem saber de quê… Queremos o desejo, o imprevisto, a surpresa, o coração disparado…
    Queremos a felicidade das coisas simples… que a nossa vida cotidiana e corrida, as vezes, não nos permite ver… e ao mesmo tempo, queremos tudo isso na maior intensidade possível, pois queremos aproveitar cada minuto, cada segundo como se fosse o último….

    Podem nos chamar de loucas, pois como diria Martha Medeiros… “Nossa insanidade tem nome… chama-se: Vontade de Viver até a Última Gota”

  • é… Temos fases como a lua! =D

    Ahhh… que bom que você voltou a escrever com mais frequência… adoro ler seus posts.

  • Bem que eu gostaria de ir à Salvador, gosto desses temas Marcio, o post ficou ótimo.

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