Observem essa casa, transpira vida, por sua chaminé solta fumaça como se expulsasse o que não lhe serve.
Pena de quem não tem essa espécie de escape para poder livrar-se de suas angustias, de seus medos, de seus maiores segredos.
Nosso coração devia ser como portas que podemos fechar quando queremos, nossos olhos como janelas para ver apenas o que nos torna feliz como o raiar de um novo dia.
Estou lendo um livro escrito em 1970, de Barry Stevens – Não apresse o rio (ele corre sozinho) sugestão de meu médico há três décadas. Nele a autora relata sua vida de forma simples e muito particular, fala das coisas que aprendeu, das pessoas que conheceu, dos sucessos e fracassos. Faz uma retomada de tudo que foi e aceita que ninguém cura ninguém.
Através dessa leitura estou aos poucos compreendendo que apenas sou responsável por mim mesma, o outro, eu não controlo, não posso mudar, melhorar. Cada um erra o tanto que quer errar, melhora onde quer melhorar e ressurge melhor quando enfim cansar de ser o que sempre foi, ou não.
Mas, eu posso escolher estar ao lado dessa pessoa ou não, posso querer ou não compartilhar suas dores, alegrias, sucessos, vida, afeto, carinho…
Somos como xícaras de café, cheios de opiniões e especulações, como podemos ver a beleza da xícara sem antes esvaziá-la? Como ser bom, sem antes nos livrarmos do mal, como sermos felizes sem antes nos livrarmos das magoas, como conhecer o amor sem antes nos livrarmos da dor.
Pense nisso…
Sara Mel
25/02/2012
[email protected]
http://twitter.com/Sarammel
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001624131488
5 comentários No Comparação
Meninas…obrigada viu…
Fico muito feliz em compartilhar meus textos e receber de volta tanto carinho.
beijuss da sara 😉
muito bunito esse texto realmente ninguem é responsavel por ninguem quando esse ja sabe distinguir certo de errado, ninguem pode curar suas feridas se voce não querer melhorar.
bunito faz realmente pensar
Sara!!! Ando sumida dos seus textos, a vida está muito corrida…
Como é difícil controlar e administrar nossos sentimentos, né? é uma angústia, pensamentos que vagam e vagam…
Mas a gente consegue, por nós mesmas, mais por ninguém. Ajuda alheia é bom demais, mas se quiser ser feliz de verdade por dentro e por fora, tem que se mexer.
beijos
Obrigada Cristina…é o que tento fazer sempre.
beijuss da sara 🙂
Muitoo Bomm o texto!! inspirador.. devemos realmente ser reponsaveis pela nossa felicidade.
Privacy Overview