Desisto ou continuo tentando?

desisto 1
Esse é um tema muito abordado por nós mulheres em longas e intermináveis conversas com quem consideramos “nossa melhor amiga”. E a garota ou mulher que disser que nunca teve uma conversa sobre esse assunto eu tenho algo a dizer: Calma, chegará a sua vez!
Não há idade definida para nós mulheres termos “essa dúvida cruel” nos matando, nos tirando noites e mais noites de sono e o melhor de tudo é que fazemos desse assunto motivo até para marcar um almoço com a melhor amiga numa praça de alimentação de um shopping qualquer com direito a ver aquele filme super legal que está estreando no cinema.
Talvez os homens de plantão não entendam muito bem essa forma de decidir um relacionamento que nós mulheres praticamos, mas tendo sentido para eles ou não é assim que agimos. Uma mulher antes de tomar uma decisão, precisa sim, falar muito sobre esse assunto. E quando digo muito, digo por vários dias, meses e “pasmem” algumas por anos e anos intermináveis.


Eu sei que é moderno dizer que: “Eu sou descolada, homem nenhum me faz chorar, homem nenhum me faz sofrer” e bla bla bla, mas a verdade é que talvez a mulher atual esteja é “fazendo de conta que não acredita mais no príncipe encantado”.
E por essa e outras razões que vemos meninas falando abertamente do garoto que pegou no recreio na frente de todo mundo inclusive na frente dos professores e ainda por cima sente orgulho disso. É por esse motivo que depois vemos a mesma garota sendo abandonada “pelo garoto tudo de bom” que ela pegou no recreio porque ele simplesmente decidiu namorar aquela que ele acredita ser a garota ideal para apresentar a sua família.
Você acha que eu estou exagerando? Que não sei do que estou falando?
Engana-se, pois eu tenho um filho de 18 anos e posso garantir que ele até hoje só me falou o nome de uma garota, e essa, em especial tem um pai muito severo que a trata com zelo e uma mãe cuidadosa, e eu acho isso muito bom.
Não estou aqui para dar lição de moral e bons costumes, estou apenas falando no que acredito, eu vejo muitas garotas engravidando com menos de 15 anos toda hora, eu vejo essas mesmas garotas perdidas sem saber muito bem o que fazer com isso porque resolveram se comportar como mulher mesmo antes de saber o que é ser uma mulher.
Ser mulher não é apenas ter uma vida sexual ativa, ser mulher implica um monte de responsabilidades e muitas decisões que deverão ser tomadas dependendo das atitudes que tomarmos. E uma delas é: Desisto ou continuo tentando?
Desisto ou continuo tentando ser a mulher adorável e sincera?
Desisto ou continuo tentando ser a esposa dedicada e carinhosa?
Desisto ou continuo tentando viver nessa vida miserável em que me meti?
Desisto ou continuo tentando ser feliz ao lado do homem que amo?
Desisto ou continuo tentando conquistar o garoto mais popular do colégio?
Desisto ou continuo tentando viver como penso ser o certo?
São perguntas que às vezes necessitamos responder não apenas uma vez, mas várias. São perguntas que permeiam nossa existência aos 15, 30, 40, 50, 65, 80 anos, e não importa porque afinal de contas enquanto estamos vivas devemos ser capazes de almejar a felicidade.
Um dia na sala de aula falei assim: Estou tão distraída que parece até que estou apaixonada!
A resposta que recebi de uma das alunas me deixou muito triste, pois ela convicta e firme afirmou: Não faça isso, é a pior coisa que poderia acontecer com você.
Nesse momento pensei, que se uma menina de 14 anos não acredita mais no amor é porque não só apenas nós mulheres estamos errando, mas também os homens estão de certa forma desaprendendo a nos amar.
E sim, eu estou apaixonada!

Sara Mel
20/04/2013
[email protected]
http://textosdasara.blogspot.com/

Jussara de Melo, escrevo nas categorias crônicas e poesia e espero utilizar esse espaço como forma de recuperar o romantismo, a sensibilidade e a formosura feminina que nós mulheres todas temos dentro de nós. Nos meus textos você encontrará: amor, desejo, emoção, fantasia, esperança e muita paixão. Frase preferida: Antes de falar, escute. Antes de ler, pense. Antes de criticar, espere. Antes de orar, perdoe. Antes de desistir, tente. E-mail: [email protected]

6 comentários No Desisto ou continuo tentando?

  • Concordo, porém algumas escolhas nos trazem prejuízos que podem prejudicar-nos de forma irreversível, por exemplo conheço uma pessoa que por escolhas erradas acabou falecendo muito jovem e vamos dizer que por causa dessa escolha não viveu o que poderia ter vivido ou melhor ainda estar vivendo, respeito a escolha dela, mas sinto imensamente que não tenha tido outra chance. obrigada Salete Conceição por estar aqui com a gente…beijuss da Sara.

  • Em todos os momentos os seres pensantes necessitam de mudanças…e por isso vivem com diversas interrogações de como seguir a vida. Mas, existe um caminho que mesmo estreito vai dar em algo que nós almejamos. Portanto, é preciso ter coragem para mudar. E mesmo que no início traga algum transtorno é melhor vive-lo do negar-se a si mesmo.

  • Isso mesmo Suzana Agraciada, muitas pessoas hoje em dia buscam permear sua vida nos exemplos de outras pessoas e nem sempre o que é bom pra mim será bom pra você. O melhor é ver se o que fazemos nos traz felicidade ou quando terminamos a sensação de que não deveriamos estar naquela situação porque só nos trouxe arrependimentos.

  • É isso mesmo que penso também Thaily Jalia Pereira que perdemos muito quando não consideramos esses momentos como sendo fundamentais na formação do relacionamento que se inicia. Na verdade o que ocorre muito é o término de algo que nem sequer chegou a começar. Uma pena não é mesmo?

  • Acho que o ponto chave para desistir ou continuar tentando algo é se a decisão está baseada no amor…na busca da felicidade mutua…se é algo construtivo…se você estará fazendo algo que não vá de encontro aos seus valores e princípios, ou seja, o importante é não se perder de si mesma…antes melhor ser aceita pelo que é..ao invés de se tornar em algo que nem você mesmo goste…pois é melhor viver e assumir seu erros e seus acertos do quer seguir um modelo de vida perfeita que no final ninguém segue…

  • Antigamente, todos passavam pelo flerte… paquera… depois virava namoro sério, noivado, casamento e, enfim, se possível, filhos.
    Os casais que pulavam essas fases sofriam até preconceito ou crítica por parte da família e da sociedade.
    Hoje, tudo isso foi deixado de lado. E acredito que seja isto que esteja fazendo falta.
    A galerinha esta indo pra cama no primeiro beijo e isso não é legal… a paquera e o namoro são importantes pra mapear, fantasiar e avaliar o quanto é bom, de fato, estar na companhia do outro…
    O importante não são os nomes das fases, nem a rigidez ou a duração delas… mas a compreensão de que um relacionamento amoroso estável e saudável é o resultado de um processo que deve ser levado por duas pessoas que se amam de verdade e que só se concretiza se passar pelos momentos de aproximação, avaliação e escolha, que permitem ir ajustando aos poucos e até que os lações que os unem fiquem firmes.

Deixe uma resposta:

Your email address will not be published.

Site Footer