Eu tenho vinte e três anos e namoro há sete anos. Como é um relacionamento longo, sempre queremos inovar e junto com meu namorado decidimos fazer um ménage e começamos a procurar nos sites de relacionamentos apropriados. Neles conheci um cara que tem trinta e nove anos e é casado, o G.

No começo, mostrei fotos dele pro meu namorado e ele disse que tudo bem até me pediu para conversar com ele para combinar de nos conhecermos. Só que logo depois que comecei a conversar com o G, eu e meu namorado terminamos. Foi ai que eu me aproximei mais do G contei pra ele o que aconteceu e ele me chamou para sair… Ele foi um fofo, compreensivo, me disse coisas que elevaram meu ego, foi simplesmente apaixonante.

Começamos a sair sempre e eu estava decidida a não voltar com meu namorado foi quando meu avô faleceu e eu me vi sem ninguém pelo fato de G. ser casado e não pode ir ao velório, enterro, etc… Resolvi voltar com meu namorado, mas o G sempre está lá, sempre que dá nos saímos. Sei que é errado, mas eu estou apaixonada por ele. Ele é casado há doze anos e não tem filhos, ele vive me elogiando, dizendo que nunca encontrou uma mulher como eu, mas também me diz para eu não me apaixonar por ele porque eu vou sofrer…. E tem meu namorado na historia que uma vez me viu conversando com o G e disse que parasse e que não queria mais fazer ménage.

Eu estou envolvida, mas também não quero terminar com meu namorado, sem ter a certeza que o G fará o mesmo. Ajudem-me.

“A vida não é um cárcere, não é um castigo. É uma recompensa que é dada somente àqueles que a tenham ganhado, àqueles que a merecem. Agora, tens o direito de desfrutá-la. Seria um erro, se não a desfrutasse. Irias contra a existência, se não a embelezasse, se a deixares simplesmente como a encontraste. Não deixá-la um pouco mais feliz, mais bela, mais flagrante.” (Osho)

Você acha que deixará sua existência mais sublime enganando, mentindo e traindo, principalmente, alguém com quem possui mais de sete anos de convivência e, inevitavelmente, construiu laços de afetividade, confiança e companheirismo? Sinto-me, realmente, feliz em dizer que não.

Você acha que um homem casado em pleno gozo das suas faculdades mentais vai trocar a esposa de doze anos por uma mulher que trai? Sinto-me, realmente, feliz em dizer que não.

Você acha que se contentar com o que para você é resto, seu namorado, lhe trará um futuro luminoso? Sinto-me, realmente, feliz em dizer que não.

Essa real felicidade consiste em nada mais nada menos ter a ciência que, apesar dos pesares, ações perversas, tanto que prejudiquem o próximo como a si mesmo, nos afastam da real alegria, do prazeroso bem estar, da sonhada glória, da almejada prosperidade, e, principalmente, do alimento chamado amor. Sem essas propriedades deixamos de viver em sua plenitude para, apenas, existir de forma tormentosa, assim como, momentaneamente, está acontecendo com você.

Faça suas escolhas e colha os frutos delas!