Nunca mais, (…)

Em determinados momentos de nossa vida situações acontecem, onde queremos nunca mais estar quem sabe com determinada pessoa, ou repetir tal atitude, quem sabe então naquele momento queremos nunca mais tantas opções de atitudes que não sabemos qual tomar. Mas nunca mais, pode realmente ser um fato!

Tenho chegado à conclusão de que realmente nada é para sempre, apenas então “Jesus Forever” tatuado em meu braço esquerdo, e por mais que tire esse escrito, o mesmo sairá da pele, mas lá no profundo do corpo estará para sempre então essa marca, uma vez que “o corpo mesmo está por dentro da pele” – dizem.

Nunca mais é muito profundo, podemos dizer essa frase em tantas situações rotineiras e de repente: estamos ali com aquela pessoa novamente, repetindo as mesmas atitudes de sempre, falando o que não devemos, e assim vai, até que chegamos à conclusão de que o nunca mais pode ser perigoso de se pronunciar. A verdade é que devemos estar em paz conosco e com aqueles que nos rodeiam e assim ter a certeza bem lá dentro de nós, de que estamos vivendo a vida da melhor maneira possível e detalhe: muito obrigado por isso e por tudo mais que a vida, e as pessoas, e as situações rotineiras podem nos proporcionar – simples. Claro! A verdade é que chega uma hora, onde precisamos dar um pause em nós mesmos e colocar tudo o que está fora, em seu devido lugar, ou seja, limites, ordem, a decência, e tudo mais que possa estar nos faltando. Levando em consideração, que os outros só farão conosco, aquilo que lhes permitimos fazer.

Se der a ousadia para entrarem sem pedir a tal da devida licença quem sabe, por que então chegar ao ponto de dizer que nunca mais abrirei a porta… Vamos colocar limites nas pessoas sim, mas vamos colocar limites primeiramente em nós mesmos também? Certas atitudes e palavras são profundas demais. Nada melhor então do que parar e pensar um pouco antes de agir ou falar, antes então que seja tarde demais. Confesso que pensei nunca mais estar aqui escrevendo como durante um devido tempo escrevi. Por outro lado, fiquei lisonjeado e honrado quando convidado para então voltar – ainda que por um dia – aos velhos e bons tempos que um dia pareceu nunca mais voltar!

Não voltei, mas hoje estou aqui e posso dizer que caiu por terra o que eu pensava: nunca mais aqui estar. Nossa quanta bobagem. Vamos deixar esse tal de nunca mais, nunca mais ter efeito em nossa mente? Afinal de contas prefiro acreditar que seremos muito mais felizes se cultivarmos melhor as pessoas e as situações e como dizem por ai: “que seja eterno enquanto dure (…) – as pessoas e as situações – e que durem para sempre”. Vamos pensar nisso? Ih, já ia me esquecendo, Cérebro Masculino, Parabéns pra você: sempre!

Thiago Torre Forte

@ttorreforte

thiagotorreforte.com