Será que devo lutar, ou desistir? Bom minha história é complicada. Começamos a namorar em julho de 2007, mas ele aprontava várias, sumia, não atendia ao telefone, me dava altos balões. Aguentei isto por 7 meses, e decidi por um fim, voltamos, e ele continuou a aprontar, terminamos novamente, e entre idas e voltas descobri que ele estava namorando comigo e com outra, fomos à casa da menina mas nunca peguei nada, somente boatos
Um dia ele me disse que ia mudar e realmente mudou, isso em julho de 2008, tanto que ficamos noivos em 2009, mas as brigas continuavam, até que um dia ele meio que nervoso em setembro de 2009 terminou, mas no outro dia já me pediu pra voltar e eu decidi que não queria mais. Ficamos separados por 5 meses, e decidimos voltar, só que ele voltou a aprontar, sair com o pessoal da faculdade, não me atender, etc
Ha 15 dias coloquei ele, na parede e ele decidiu ficar comigo. Algumas brigas continuaram a ter só que passamos um domingo maravilhoso, mas eu sempre fico com aquela desconfiança, e ele fica irado, mas me deu muitos motivos. Porém na segunda nos falamos super bem durante o dia, inclusive fizemos planos para o final de semana, mas após ele voltar da faculdade, chegou todo agressivo dizendo que era pra eu decidir porque ele tinha o tcc, que ia marcar de fazer trabalho com o pessoal no domingo e que eu não ia gostar, perguntei o horário e ele disse que era as 12 h e que depois iam fazer um churrasco e ele ia beber e disse que era pra eu decidir.
Que por ele, ele congelava nossa situação e só voltaria em dezembro, após acabar a faculdade. Ele joga a culpa no TCC, mas sei que não é bem isso. Acho que ele é imaturo e vai muito nas idéias dos outros. Ele tem 31 anos, mas tem umas atitudes.
Inclusive disse que se sente um fracassado de dizer que eu mando nele, que ele nem pode sair por causa de mim.
Estamos noivos e no domingo estávamos ate fazendo contas, pois no mês de maio vai ter sorteio do nosso apartamento. Como pode uma pessoa ser tão diferente de um dia para o outro em questão de horas?
Agora não sei o que fazer, não posso aceitar que ele fique saindo porque ele apronta muito, sai volta tarde, não atende o celular e como já tive motivos pra desconfiar que fica com mulher por ai não fico tranquila. Se eu aceitar ele vai montar em cima de mim. Me ajude, não sei o que fazer, gosto dele, quero continuar com ele, mas não sei o que fazer.
Olá A.
Este post foi refeito, ele era da semana passada, mas como o perdemos resolvi reescrevê-lo. Portanto, quem leu semana passada irá notar que o texto não está igual porque foi repensado e analisado novamente com algumas coisas que lembro de ter escrito da primeira vez.
Todos os dias recebemos dúzias de e-mails de mulheres com muitas dúvidas sobre os relacionamentos, parceiros e histórias as quais elas se misturam e, as vezes, tem dificuldades para lidar porque a razão e a emoção já estão tão misturadas que não permite enxergar muita coisa na relação que vivem.
Cabe salientar que nosso intuito aqui é no mínimo provocar uma reflexão sobre cada história visto o quanto um depoimento pode ser rico e nos levar a um possível aprendizado que abra nossa visão sobre um sofrimento experienciado. Mas não pensem vocês que as queixas que surgem tem como causa os homens. Não estou defendendo ninguém mas é que seja homem ou mulher, ambos pecam muito nos relacionamentos quando não se debruçam sobre sua própria história afim de entender como são, que escolhas fizeram e como vivem hoje.
No caso acima eu já começo com uma dúvida. Onde está o espaço para a felicidade mútua em uma relação em que um tem que ser colocado na parede para decidir que ser ficar junto ou não?
Onde está o espaço para a felicidade em uma relação em que as brigas continuam, onde um ‘apronta de um lado’ , onde um critica o modo de ser do outro ao ponto de querer mudá-lo, de uma maneira que não permite entender ou compreender o propósito de um relacionamento a dois, alias, qual é o propósito desse casal como casal?
Se não criarmos caminhos para pensarmos sobre isso diante de crises ou dificuldades, como saberemos o que fazer para ficarmos distantes do sofrimento? É mais que urgente que haja humanidade para consigo mesmo afim de reconhecermos que não somos tão “poderosos” assim ao ponto de fazer do outro algo que queremos para nós. Para entendermos que para certos sentimento tem que haver entrega e a entrega é alheia a certas regras e convenções da sociedade ou de qualquer conteúdo que tenha sido escrito em alguma revista feminina ou que fale sobre o assunto.
Você disse assim: “Acho que ele é imaturo e vai muito nas idéias dos outros. Ele tem 31 anos, mas tem umas atitudes” Se é isso mesmo o que você pensa da pessoa que está junto, será que é alguém que cabe na sua vida? E ele, ao dizer que se sente um fracassado de dizer que você manda nele é alguém seguro de si o suficiente para levar um relacionamento adiante? O que é essa relação que vocês vivem?
Não quero e nem vou afirmar nada, mas é fundamental que certas perguntas sejam feitas, mas feitas no íntimo de cada um sobre o seu próprio modo de ser porque antes de haver um encontro entre duas pessoas, há de se ter um encontro pessoal, consigo mesmo.
Até mais!!
Márcio Oliveira
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2 comentários No O que é?
Olá A.
Nem me lembro o que respondi, mas lendo hoje lembrei-me de uma palavra usada hoje em dia e muito: “bipolar”
Nossa, acho que seu noivo está com medo de algo sério, ou melhor, não está preparado. Mesmo tendo 31 anos.
E fica nisso, ora gosta de você, ora não. Ora quer sair com os amigos, ora quer estar com vc, ora quer fazer o TCC ora quer mesmo é ir no churrasco da turma da facu. E vc, o que quer?
Eu só sei de uma coisa, e nisso o Doutor N tem toda razão, nós não temos como resolver o seu problema, mas vc irá saber se vale mesmo a pena estar ao lado de alguém que te deixa tão insegura.
beijuss
Ah eu lembro q respondi essa aqui tb… E é exatamente o que eu acho que deve ser feito: repensada a relação, já q ela não está trazendo o básico q uma relação deve trazer: harmonia e alegria. :]