Personalidade, Cadê Você?

Pai, mãe, avó, avô, irmãos, irmãs, amigas, colegas de estudo, de trabalho, conhecidos, seres humanos que nos inspiram, pessoas que nos causam repudio, sociedade. Tudo isso influência nossa personalidade, tanto em sua raiz, quanto em sentimentos passageiros e momentâneos frutos de fatos do dia a dia.

Apesar de termos uma personalidade que é fruto de uma combinação de fatores do nosso meio social, ela é algo único, o nosso maior bem que não pode ser roubado, mexido, a não ser, com o nosso consentimento. Nos dias atuais, os seres humanos, principalmente as mulheres, ávidos em conseguir aprovação, concedem sua aprovação, ou seja, aceitam para serem aceitos.

São raros os casos de pessoas com personalidade em nossa sociedade atual. Ninguém mais está disposto a dizer o que pensa, o que sente, o que quer, como quer, por medo de não ser aceito. Consequentemente, qualquer possibilidade de construção de uma personalidade sólida se esvai.

Ao invés de seres humanos únicos, nos tornamos marionetes volúveis de tudo que nos rodeia. Quantas mulheres, já, não deixaram de fazer o que achavam que era o correto, por influência de amigas, pai, mãe? Quantas mudaram sua forma de pensar, em alguns instantes, por influências externas?

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Não só podemos, como devemos mudar nosso jeito de ver a vida, nossa opinião. É sinal que pensamos, que estamos evoluindo. Ser uma pessoa flexível, saber ouvir, expor suas opiniões e respeitar a dos outros é um ótimo sinal de humanidade. Ser alguém volúvel, que não tem personalidade própria, que, rapidamente, muda seu jeito de pensar e agir por influência de terceiros, que negocia aceitação é o caminho mais curto para a pobreza do ser.

Mr. P

 


Empresário, administrador, jurista e escritor. Adora filosofia, psicologia, história e musculação. Crê que o "caminho da vida" é a busca da evolução perpétua. Escreve e responde dúvidas sobre os mais variados assuntos.

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