Esther Magalhães Camargo talvez não imaginasse o quanto uma frase tão simples dita por ela há décadas serviria de motor para a vida de alguém tão especial. Tornou-se praticamente uma filosofia onde costumes, atitudes e crenças se baseariam para lidar com as adversidades do existir.
E por mais que isso seja tão óbvio às nossas vidas, ao mesmo tempo é um desafio lidar com essa obviedade dentro de nós mesmos. Parece que mesmo tendo uma linha reta entre viver e ser feliz, queremos dar uma volta imensa, bater em pedras duras e escalar montanhas que por vezes nos paralisa. Não que obstáculos não têm a capacidade de nos tornar pessoas melhores, mas chega a um ponto que repeti-los se torna algo não natural porque eles não surgem em nossos caminhos, mas os procuramos, por uma deficiência que temos no discernimento das coisas, uma subestimação da nossa própria capacidade de sermos felizes que compromete nossa visão.
Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani, tomou a tal frase título desse post, e dita por sua mãe quando ainda estava longe de ser a Hebe que conhecemos, como lema para simplesmente lidar com a vida. Apesar de pobre, era de suma importância atentar-se a alegria e permitir que ela ultrapassasse a condição social em que sua família vivia. Para isso bastava sentir, na vida, as possibilidades de felicidade e usar destas para sorrir e manter a leveza frente às adversidades.
Hebe agora se encontra eternizada pela sua maneira de sorrir (Uma gracinnnnha! rs) e os selinhos são mais que um legado para a demonstração de afeto, carinho e respeito, sem preconceito.
Selinho já!
Até mais!!
Márcio Oliveira
[email protected]
Meu Blog: As Palavras
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1 comentários No “Pobrete, mas alegrete!” – Selinho já!
Sem dúvida, a lembrança que tenho de Hebe… é de uma mulher que estava sempre alegre… não importava a circunstância… uma mulher que soube viver, independente das críticas ao seu jeito “perua” ou a mudança de emissora depois de tantos anos. Uma mulher que não tinha medo de dizer o que pensava em relação a tudo, inclusive aos políticos corruptos do nosso país… Ela era autentica… como poucos tem coragem de ser…