Quando o mundo virtual paralisa as pessoas

Fonte da imagem: www.tumblr.com
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Adoro minhas redes sociais e participo efetivamente de todas elas. Não largo meu Facebook, nem o Foursquare, nem o Instagram e muito menos o WhatsApp que, no corre-corre do nosso dia-a-dia, tem se tornado indispensável. Tá. É tudo massa. É de extrema utilidade. Mas a gente sabe — ou deveria saber — que nada disso compensa uma reunião na casa dos amigos no fim de semana, com petiscos, cerveja e muita conversa. Nada disso pode ser comparado a uma viagem com a família no feriado nem a um encontro com a turma do colegial que você não vê há muito tempo. Resumidamente, nada disso substitui o contato humano. O toque, o abraço.

Vivemos numa era tão dominada pela tecnologia que “troca” virou coisa de indío. Curtir é apenas uma ferramenta do Facebook, já que todo mundo esqueceu o que é curtir uma coisa de verdade. Os laços pessoais vão perdendo intensidade enquanto os virtuais vão se estreitando, vão ganhando cada vez mais força. É coisa de louco. Muito mais fácil mandar um torpedo dizendo que sente saudades que fazê-lo olhando nos olhos. Tô certa? É muito mais prático criar um evento no facebook e chamar todo mundo com apenas um clique, que enviar convites escritos à mão dentro de um envelope. Internet poupa tempo, poupa trabalho e não há duvidas quanto a isso. Mas vem poupando muita gente de fazer/viver/sentir coisas que — ainda?— não se dá pra fazer atráves de um computador ou smartphone. E isso preocupa.


É claro que essa coisa toda fascina. Não dá pra negar o quão legal é ouvir uma música bacana e compartilhar o link com seus amigos, ou uma foto bonita, ou um blog interessante… tudo isso sem ter o mínimo trabalho. É só apertar um botão e pronto! Um robô cibernético fez isso por você. É o escambo dos dias atuais. Se troca muita coisa usando apenas um teclado e um mouse —menos olhares, menos afeto, menos o amor de fato.

Sim! Vamos curtir, vamos compartilhar, vamos dar check-in, vamos postar fotos no Instagram, vamos retuitar! Vamos fazer tudo isso! Mas não vamos esquecer de abraçar quem a gente ama, de visitar parentes e amigos, de sair pra jantar com alguém querido, de se reunir pra tomar um chopp com a galera da faculdade ou do trabalho. Se der pra conciliar as duas coisas, ótimo! — mas isso não inclui usar o 3G do celular pra ficar no bate-papo do Facebook enquanto seus amigos conversam num barzinho, né?!

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Sendo assim, deixo aqui um apelo para que não precisemos chegar a um ponto em que as pessoas não saiam mais da frente do computador pra nada: sejamos mais reais e menos virtuais! Vamos viver, gente! V-I-V-E-R!

3 comentários No Quando o mundo virtual paralisa as pessoas

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