Conheci um rapaz na faculdade, e desde o 1º semestre ele vinha me olhando, mas nem dei muita importância pois éramos de salas diferentes.

No 2° semestre nossas salas se uniram e tivemos aulas na mesma sala. Daí, tudo começou. Olhadas profundas,sorrisos,troca de mensagens, algumas meio quentes. Até que ficamos uma vez, nesse semestre, mas, por acaso, enfim, eu sugeri uma segunda dose e ele concordou.

Porém, faltando 15 minutos para ir ao seu encontro, recebo uma mensagem dele dizendo que não ia dá porque ia sair. Sacanagem, né

Fiquei sem falar com ele por algum tempo. Claro que ele puxava assunto, mas eu o ignorava.

Só voltei a falar com ele nesse 3° semestre e as olhadas continuam, os abraços de oi ficam mais intensos e a cada dia e as mensagens também. Porém, ele só as responde, e, algumas vezes, no MSN ou facebook ele toma a iniciativa.

Ele disse para minha amiga que gosta quando a mulher liga para ele e envia mensagem para ele responder… Tipo fala para ela que eu gosto…

Não tenho muito esse habito, mas topei em seguir o jogo. Confesso que ele é bem diferente dos homens que conheço (amigos, parentes, colegas, etc..).

É um bem diferente mesmo. Não sei mais o que fazer para entender essas atitudes.

Eu fiz um convite a ele para passar um fim de semana fora de São Paulo e ele topou, sendo sozinhos ou com um casal de amigos. Da pra entender!

Diante de tudo que eu li, ele só pode ser considerado diferente, dos homens que você conhece, porque lhe deu um “bolo”.

Muito provavelmente para sair com outra que ele, ainda, não tinha “pego”, ou seja, uma que não era “repetida”.

Por mais que. pela sua descrição, ele aparente ser inexperiente, ingênuo e tímido; para um “aspirante à cafajeste”, não há o que se pensar duas vezes nesse caso.

Tanto um “bolo” como qualquer atitude que coloca BOA PARTE das mulheres em “segundo plano”, “desmaquila” seus egos e as deixam mais confusas do que de costume.

Criam-se, então, inúmeras perguntas sem respostas.

Busca-se, em círculos, por respostas que não existem, ou não se correlacionam.

É criada uma espécie de obsessão pelas respostas que apaziguarão seus ânimos e resolverão todos os seus problemas.

Obsessão que se estende ao protagonista, ao ator principal dos fatos, ao homem que deu origem a todas elas.

Contudo, agindo dessa forma, as mulheres batem com a cabeça na parede, várias e várias vezes. Perdem-se na própria realidade, isso quando possui alguma.

O ideal é parar de se preocupar com respostas, parar de olhar para fora para saber se está agindo ou não da maneira correta, parar de dançar conforme a música.

Ao invés disso, leitora, olhe para dentro de si, e, a partir daí, saiba se os outros estão certos, encontre “seu centro”, sua auto-imagem ideal, seu propósito de vida. E, caso ache que deva, aposte, AO SEU MODO, neste relacionamento.

Mr. P

 

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