
Hoje temos mais um artigo do leitor Alberto Eskinazi.
Pessoas após um término, consequentemente, irão mudar. E um conselho que lhes ofereço é: tirem algumas as coisas que já estavam mofadas de um “certo” lugar, e deem espaço para coisas, pessoas e sentimentos novos. Não mude o seu caráter, muito menos seus objetivos. Saiba que, de agora em diante, seus planos irão incluir pessoas diferentes, e sentimentos diferentes.
Dê um espaço dentro de si para quem realmente merece. Coloque-se em primeiro plano e se afaste daqueles “meio-amigos”. Assim restará somente o que for “completo”. Nada de pedaços, partes e “meios”. Mude para dar espaço a uma pessoa nova. Uma pessoa, que derrama lágrimas apenas pelo que vale e ri do que não vale a pena. Quando você tem consciência do seu valor, não é qualquer coisa ou pessoa que te satisfaz e, muito menos, pode lhe atingir.
É como diz Martha Medeiros, “Despedir-se de um amor, é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem muitas vezes com nossa concordância, mas que também, precisa sair de dentro de nós.”
Insistir em algo que nunca dará certo é como calçar um sapato que não lhe serve mais. Machuca, causa bolhas, às vezes até sangra. Daí você percebe que é melhor ficar descalço. Deixar totalmente livre o coração enquanto vive. Deixar livre os pés enquanto cresce, pois de acordo com nosso crescimento, o número muda e o que você insistia em por, não lhe serve mais. às vezes na vida, você tem que esquecer o que quer para começar entender o que realmente merece.
Alberto Eskinazi
2 comentários No Sim, existe vida após um término
"Insistir em algo que nunca dará certo é como calçar um sapato que não lhe serve mais. Machuca, causa bolhas, às vezes até sangra. Daí você percebe que é melhor ficar descalço".
Como diria minha mãe: é como dar murro em ponta de faca.
Parabéns pelo texto: real, objetivo e sem muitos enfeites. 😉
Que sábias palavras Alberto, lembrando que tudo tem seu tempo, e mesmo que a gente queira, às vezes não conseguimos lidar com despedidas…leva tempo…mas todo tempo tbém é um aprendizado, não é mesmo! Adorei a comparação com os sapatos, nunca mais vou esquecer disso!!! E que bom estar descalça, mexendo e sentindo os dedos que nem bebê quando descobre os pés!!!!!;)