Nosso coração, forma figurativa de apontar emoções nobres produzidas pela nossa mente, é berço das mais complexas, indescritíveis e surpreendentes formas de sentimentos. Muitos deles são externados, em alto e bom som, ecoando, em algumas ocasiões, por toda a nossa ínfima eternidade, outros, permanecem silenciosos, muitas vezes, de forma perpétua.
Sejam calados ou falantes, eles produzem uma intensa sensação de vivacidade, uma certeza de que, apesar de todos os pesares, somos seres humanos. Não sentimos a plenitude do existir quando desenvolvemos silogismos, quando temos pensamentos racionais ou elaboramos raciocínios cartesianos. Mas sim, quando ajudamos ao próximo, quando amamos, quando estamos apaixonados, quando somos úteis à sociedade. São nessas horas que o coração bate mais forte, que nos sentimos vivos de verdade, que, apesar de todos os males que ela ocasiona, temos orgulho de pertencer a espécie humana.
Por isso, não adianta colecionar títulos acadêmicos, possuir altas somas de dinheiro, oriundas de conhecimento sistemático e, excelente, pensamento racional, desenvolvido em alguma atividade laboral, se, não conseguimos colocar nosso coração para funcionar.
Mr. P
1 comentários No Sinto, Logo Existo
simplesmente lindo… profundo!